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A Obesidade é um dos maiores desafios da saúde, o número de pessoas obesas vem aumentando exponencialmente nos últimos anos. O estilo de vida e padrão alimentar moderno tem uma forte relação com o aumento da incidência dessa doença.
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Crescendo no Brasil e no mundo
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Estima-se que em 2025, 2,7 bilhões de adultos do mundo estarão acima do peso, e desses cerca de 700 mil pessoas serão obesas.
No Brasil, a obesidade aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019 (VIGITEL 2019), sendo um percentual semelhante entre homens e mulheres. Em nosso estado, Recife apresenta números semelhantes, com 19,7% dos homens e 23,4% das mulheres na faixa de obesidade.
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Conceito e classificação
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A obesidade é uma doença caracterizada pelo acumulo de células de gordura no corpo. A forma mais tradicional de diagnóstico é através do Índice de Massa Corporal (IMC). Este é calculado pela divisão do peso corporal / altura2, sendo valores entre 18,5 e 24,9 kg/m2 considerado peso normal. Entre 25,0 e 29,9 kg/m2, sobrepeso, e acima deste valor, a pessoa é considerada com obesidade.
Ainda pelo IMC, pode-se classificar o grau da obesidade: obesidade leve (classe 1 – IMC 30 a 34,9 kg/m2), moderada (classe 2 – IMC 35 a 39,9 kg/m2) e grave (classe 3 – IMC ≥ 40 kg/m2).
Porém esse diagnostico considerando apenas as variáveis de peso e altura muitas vezes coloca pessoas com grande quantidade de gordura corporal como peso normal e pessoas com peso mais elevado porém com pouca gordura como obesos.
Por isso devemos considerar a composição corporal como principal parâmetro para avaliar o acúmulo de gordura do sobrepeso / obesidade. Os parâmetros avaliados principalmente são quantidade de gordura e de massa magra, através do exame de bioimpedância, pelo percentual de gordura.
Avaliando pelo percentual de gordura, é considerado obesidade quando mulheres apresentam percentual maior que 32% e homens > 25%.
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Como a Nutrologia pode ajudar?
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A nutrologia pode auxiliar na Obesidade de diversas formas. A Dra Paloma Nascimento utiliza a Nutrologia e a medicina integrativa, avaliando e tratando desordens de base que desencadeiam e/ou realimentam a obesidade: sono, energia, deficiências de nutrientes, saúde intestinal, inflamação, manejo do estresse e desequilíbrios hormonais. Isso aliado a orientações alimentares e de atividade física.
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Dra. Paloma Nascimento
Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas FCM/UPE, pós-graduação em Nutrologia, com experiência com medicina integrativa, tratando obesidade e sobrepeso, desequilíbrios hormonais, deficiências nutricionais, dores crônicas e prevenção de doenças, sempre com uma abordagem individualizada e tratamentos personalizados.
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Veja depoimentos de pacientes que já se consultaram com a Dra Paloma Nascimento
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Agende uma consulta agora com a Dra Paloma Nascimento especialista em obesidade:
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Mas porque é uma doença crônica?
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Quando falamos que uma doença é crônica é porque ela não tem propriamente uma cura, mas tem controle. No caso da obesidade, a mudança do estilo de vida pode ser esse controle. Melhora do padrão alimentar e rotina de exercícios é fundamental. Por vezes é necessário até manter medicamentos.
O acúmulo de gordura leva a mudanças fisiológicas, no funcionamento do organismo, por isso se houver parada do tratamento (sim, atividade física e alimentação equilibrada são tratamento) haverá reganho de peso.
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Obesidade é uma doença multifatorial
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A obesidade é uma doença multifatorial, ou seja, que vários fatores influenciam no seu surgimento e também no seu tratamento. Alguns desses fatores são:
- Genética
- Hábitos de vida – alimentação , sedentarismo
- Psicológico
- Metabolismo – deficiências de nutrientes. Desequilíbrios hormonais. Inflamação crônica.
- Social
Então, todos esses fatores devem ser analisados quando o objetivo é o tratamento da obesidade.
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Obesidade pode causar outras doenças
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Mas porque se preocupar tanto com a obesidade?
O acúmulo de gordura em excesso no organismo leva à um processo inflamatório crônico que de forma silenciosa vai afetando constantemente vários (ou todos ) os sistemas do nosso corpo. Assim pode levar ao surgimento de outras doenças e condições, como:
- Hipertensão
- Diabetes tipo 2
- Doenças articulares como osteoartrose
- Aumento do risco cardiovascular ( AVC e infarto)
- Câncer – a obesidade esta ligada ao surgimento de mais de 13 tipos de câncer, como de mama, colo de útero e próstata.
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O tratamento da obesidade
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O tratamento da obesidade por muitos anos foi levado na linha do “comer menos e gastar mais” ou seja, reduzir a alimentação utilizando inibidores de apetite e aumentar os exercícios.
Hoje, sabemos que a abordagem no tratamento da obesidade tem que ser abrangente, pois como vimos, é uma doença multifatorial, então todos fatores envolvidos tem que ser trabalhados. Isso muitas vezes requer uma ação multidisciplinar, podendo envolver médico, nutricionista, educador físico e psicólogo.
A medicina integrativa sempre tenta visualizar o organismo como um todo, e não seria diferente com a obesidade. Assim, alguns fatores que influenciam fisiologicamente na obesidade tem que ser abordados, são alguns deles:
- Sono – pilar fundamental para equilíbrio hormonal. Sono desequilibrado pode aumentar apetite, ansiedade, compulsão alimentar…
- Saúde mental –come quando estressado? Desconta na comida? Como estão os níveis de estresse ?
- Saúde intestinal – o intestino é onde absorvemos quase todos os nossos nutrientes e também nossa primeira barreira de defesa com relação aos alimentos. Se aqui está ruim já desorganiza MUITA coisa no organismo todo.
- Energia – sempre cansado? Não consegue fazer atividade física por que não tem energia?
- Hormônios – os hormônios equilibram e mantem um bom funcionamento do nosso organismo e muitos podem influenciar e ser influenciados pelo excesso de gordura. Obrigatório avaliar.
Visto todos esses fatores, hora de avaliar o que vai ser preciso trabalhar, e iniciar o tratamento:
- Avaliar qual medicação é mais indicada para o paciente e se realmente é necessária. Algumas coisas são avaliadas para essa escolha, principalmente pelo padrão alimentar do paciente: come grandes volumes? Belisca o dia inteiro? Come mais a noite?…Por vezes é inclusive necessário associar duas medicações.
- E quanto aos outros fatores? Orientação quanto a mudança de hábitos, como regulação do sono. Essa parte é a principal pois esses outros fatores são os que equilibram o funcionamento do organismo, permitindo um emagrecimento saudável e sustentável.
- Oferecer nutrientes ao organismo, como vitaminas, minerais, aminoácidos, antioxidantes é fundamental para a desinflamação do organismo obeso. Isso pode ser feito tanto pela via oral como utilizando as terapias injetáveis que proporcionam um melhor aproveitamento das substâncias oferecidas.
Não podemos esquecer que é de fundamental importância a mudança de hábitos, sendo importantíssimo o papel da nutricionista na reeducação alimentar e na elaboração de uma dieta equilibrada, rica em fibras e proteínas, com redução de alimentos industrializados e açúcares.
A atividade física também deve ser estimulada, sair do sedentarismo é obrigatório. Avaliar e orientar a atividade física mais adequada para esse momento do paciente. Por vezes é necessário a ajuda do educador físico no processo.
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Fonte:
https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/
https://abmae.com.br/saiba-por-que-a-obesidade-e-considerada-uma-doenca-multifatorial